“Fiquei frustrada quando cheguei no free shop e não encontrei vários produtos que estavam na minha lista”, disse uma fonte em entrevista
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Victor Albuquerque | Redação CORREIO
Com uma lista de presentes e encomendas em mãos, a advogada Alice Santana bem que tentou aproveitar as ofertas no free shop do aeroporto do Rio de Janeiro, durante uma conexão para Salvador, ao desembarcar da Alemanha.
Mas não conseguiu. A ideia era comprar perfumes, cosméticos e bebidas livres dos impostos e com preços bem mais em conta. Entretanto, os produtos procurados por ela estavam em falta. Alguns deles, inclusive, não apareciam nas prateleiras há mais de uma semana, segundo um vendedor.
“Fiquei frustrada quando cheguei no free shop e não encontrei vários produtos que estavam na minha lista”, se queixa. Segundo ela, perfumes como o Kouros e o Miss Dior estavam em falta. O licor Frangélico também não estava disponível. “Perdi a oportunidade de comprar com preços tão mais baixos”.
No aeroporto de Salvador, turistas recém-chegados da Alemanha aproveitam as ofertas
O mesmo aconteceu com a empresária Virgínia Oliveira. Na volta de uma viagem da Croácia, ela não encontrou na loja do aeroporto de Salvador o licor de frutas. Ao questionar um funcionário do estabelecimento, ele disse que o produto só estaria disponível na semana seguinte.
José Carlos Rosa, presidente da empresa que explora esse serviço no país - a Dufry - nega que há falta de produtos, mas reconhece que há problemas no fornecimento. Segundo ele, o que acontece é que alguns fornecedores têm dificuldade de manter o estoque. “Às vezes encomendamos estoque para dois meses e esgota em um mês, então eles tentam se adaptar a isso”.
Preços
A baixa do dólar pode ser a explicação para a rapidez com que os produtos somem das prateleiras. Segundo Carlos Rosa, a desvalorização da moeda americana aumentou o fluxo de passageiros nos aeroportos, consequentemente as vendas nos free shops. Só na Dufry, a comercialização de importados registrou um crescimento de 40% se comparada ao mesmo período de 2009.
A baixa do dólar pode ser a explicação para a rapidez com que os produtos somem das prateleiras. Segundo Carlos Rosa, a desvalorização da moeda americana aumentou o fluxo de passageiros nos aeroportos, consequentemente as vendas nos free shops. Só na Dufry, a comercialização de importados registrou um crescimento de 40% se comparada ao mesmo período de 2009.
E mesmo com o dólar tendo fechado ontem no maior valor em mais de um mês (R$ 1,722), comprar importados com a moeda nos free shops ainda é bem mais barato. Em alguns casos, o preço cobrado pelo comércio chega a ser o triplo. Perfumes, cosméticos, bebidas e acessórios e chocolates estão entre os campeões de vendas, segundo José Carlos.
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