Passa de R$ 200 mil, segundo o deputado Paulo Azi, o valor pago em juros bancários pelo Instituto Sócrates Guanais, Organização Social que administra o Hospital Estadual da Criança. O dinheiro é procedente de repasses do Governo do Estado para gestão da unidade. O Sócrates Guanais teve que recorrer ao empréstimo junto a uma instituição financeira (Banco da Indústria e Comércio – BIC) em virtude de atraso da Secretaria de Saúde do Estado.
Azi, que é o líder da oposição ao Governo do Estado na Assembleia Legislativa, questiona: “Quem vai assumir essa conta?”. Segundo ele, depois da ação do Ministério Público, o próprio secretário de Saúde Jorge Solla reconheceu “que estava fazendo algo errado, já que mudou os contratos e mandou para a Procuradoria-Geral do Estado”.
O líder do governo na Casa e pré-candidato à prefeitura de Feira de Santana, Zé Neto (PT), no entanto, minimizou o assunto. De acordo com o petista, o problema aconteceu porque, no ano passado, o governo teve que "renegociar a ampliação de recursos". Sobre o empréstimo tomado pelo Sócrates Guanaes, ele afirmou que “não cabe ao secretário orientar nem intrometer nas Organizações Sociais". "Devemos apenas verificar se os objetivos e o cronograma estão sendo cumpridos, se o edital foi observado, se houve uma gestão correta”, disse.
O líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, no entanto, reafirmou que “acionará os órgãos competentes” para que a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) devolva os recursos públicos que foram usados para pagar juros de empréstimos bancários.
Com informações do Bahia Notícias.
Tribuna.net
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