Lula chega a Bogotá para posse do novo presidente colombiano
Um dos mais esperados para o evento, líder brasileiro desembarcou na base de Catam vindo da Venezuela
06 de agosto de 2010
22h 30
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Efe
Foto: Leonardo Muñoz/Efe
BOGOTÁ - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou nesta sexta-feira, 6, a Bogotá para comparecer à cerimônia de posse do novo líder da Colômbia, Juan Manuel Santos, que assume neste sábado a Presidência do país.
Lula, um dos mais esperados para o evento, chegou à base militar de Catam procedente da Venezuela, onde se reuniu nesta sexta com o presidente Hugo Chávez e com o secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Néstor Kirchner.
Segundo Chávez, o presidente brasileiro viajou para Bogotá com uma "missão", que se presume ter a ver com a crise diplomática entre Colômbia e Venezuela, cujas relações estão rompidas desde 22 de julho.
As relações Bogotá-Caracas foram cortadas por decisão de Chávez, que considerou uma "agressão" a Colômbia denunciar na Organização dos Estados Americanos (OEA) que há guerrilheiros de seu país no território vizinho.
Além de Lula, os últimos chefes de Estado a chegarem para a posse foram o líder do Panamá, Ricardo Martinelli; do México, Felipe Calderón; e do Peru, Alan García. Para esta sexta, ainda se espera a chegada da presidente argentina, Cristina Kirchner.
Neste sábado, devem chegar o príncipe Felipe de Bourbon, em representação da Espanha, e o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro.
Foto: John Vizcaino/Reuters
Unasul representada
O secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), ex-líder argentino Néstor Kirchner, chegou nesta sexta a Bogotá para mediar a crise diplomática entre Colômbia e Venezuela na véspera da posse de Juan Manuel Santos como presidente colombiano.
Para Kirchner, a mudança de governo no país é uma oportunidade "para que os povos" da região "possam continuar crescendo e confraternizando para construir uma América Latina para todos".
Pouco antes de sair da Venezuela, onde esteve reunido com Hugo Chávez e com o presidente Lula, Kirchner disse à imprensa que sua tarefa como secretário-geral da Unasul "é contribuir para o reencontro de duas nações irmãs".
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