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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Dois prefeitos presos em operação da Polícia Federal em 26 municípios baianos

29 mandados de prisão temporária e 83 mandados de busca e apreensão, decretados pela Justiça Federal, estão sendo cumpridos hoje na operação 13 de maio, da polícia federal. Os prefeitos de Fátima, José Idelfonso Borges dos Santos, conhecido como "Nego", e de Sítio do Quinto, Cleigivaldo Carvalho Santarosa, ambos do PDT, tiveram a prisão decretada, mas não foram localizados e são considerados foragidos.


A lista de pedidos de prisão inclui seis ex-prefeitos, quatro vereadores, cinco secretários municipais e nove funcionários públicos. A maioria dos mandados de prisão é cumprida na cidade de Fátima. Nela foi detido o ex-prefeito Osvaldo Ribeiro do Nascimento e o filho José Roberto Oliveira do Nascimento, que é secretário de Finanças. O secretário de Educação, Cidney Andrade, e a mulher dele, Maria Iva Rodrigues de Carvalho, diretora de escola pública, foram detidos também. Além deles, as prisões incluíram o vereador Francisco Borges de Santana e o ex-secretário de Finanças, Erivaldo Costa de Santana. Outros quatro (José Uilson Batista Reis, José de Jesus Souza, Damião Santana e José Durcival Nascimento Santos não tiveram os cargos divulgados).

A operação ocorre em 26 municípios baianos, além de Aracaju e Brasília. Além de Fátima e Sítio do Quinto, a Polícia Federal informou que a operação  se estende a Heliópolis, Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do Pombal, Água Fria, Novo Triunfo, Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São Francisco do Conde.

Estimativas iniciais apontam que pelo menos R$ 30 milhões foram roubados. As apurações indicam a existência de uma organização criminosa, em atividade há mais de uma década, composta por funcionários públicos e empresários. Eles atuavam com a finalidade de desviar recursos públicos oriundos da conta do FUNDEB (Fundo de Manutenção eDesenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), além de outros de origens federais, estaduais e municipais. O grupo utilizava empresas de fachada e laranjas contratados para a realização de serviços de engenharia, transporte escolar e eventos sociais.

Os envolvidos responderão por crimes de responsabilidade, malversação de recursos públicos, lavagem de dinheiro, peculato, organização criminosa, uso de documento falso e crimes relacionados à lei de licitações.

A operação conta com 400 policiais federais, com o apoio de 45 servidores da CGU e 45 da Receita Federal. Há também participação da APE – Assessoria de Pesquisas Estratégicas da Previdência Social
Tribuna Feirense

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