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sábado, 30 de maio de 2015

Pai não reconhece corpo de piloto na Venezuela

e aguarda novos exames
Legistas venezuelanos devem usar arcada dentária para tentar identificação.
Amazonenses Klender e Fernando estariam em avião abatido no dia 24.
Camila Henriques
Do G1 AM

Pai e o padrastro de Klender Hideo viajaram para a Venezuela em busca de notícias do piloto (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)O pai de Klender Hideo, que estaria entre os mortos após o abate de um avião na Venezuela, ainda não reconheceu o corpo do piloto. Segundo o tio de Klender, João Marcos Silva, que está em Manaus, os médicos venezuelanos devem fazer o reconhecimento por meio da arcada dentária do amazonense. O padrasto de Klender também viajou para o país vizinho.


Documentos de vítima foram encontrados entre
destroços (Foto: (Foto: Reprodução))Os restos mortais atribuídos ao piloto e ao também amazonense Fernando Cesar Silva Graça continuam no Hospital Central da cidade de Valência.

"O padrasto dele falou comigo ontem [sexta-feira, 29] e disse que eles não conseguiram fazer o reconhecimento porque os corpos estão muito destruídos. Não se sabe o que é corpo de um e o que é de outro. Os médicos querem fazer o reconhecimento pela arcada dentária. Estamos correndo atrás de radiografia do Klender", disse João Marcos ao G1.

Segundo o tio do piloto amazonense, ainda não há previsão de retorno do pai e do padrasto dele a Manaus. "Eles vão ficar o tempo que for necessário para reconhecer o corpo", afirmou.

Entenda o caso
Um avião que teria saído do Brasil foi abatido na Venezuela no domingo e causado a morte de dois brasileiros. Conforme portais de notícias venezuelanos, foram encontrados mais de 600 pacotes de cocaína no local em que a aeronave caiu.

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Pai vai a hospital na Venezuela à procura de filho após abate de aviãoPai vai à Venezuela em busca de filho piloto após abate de aviãoAvião abatido na Venezuela pode ter provocado a morte de dois brasileirosSegundo o Itamaraty, a Embaixada do Brasil em Caracas foi informada do ocorrido pelo Escritório Nacional Antidrogas (ONA), responsável pelo abatimento da aeronave.
Uma publicação do Ministério do Poder Popular para Relações Interiores, Justiça e Paz da Venezuela (MPPRIJP) afirma que o Comando de Defesa Aeroespacial Integral detectou a aeronave voando ilegalmente e, em seguida, teria deslocado aviões de caça para abordar a aeronave.

De acordo com o Ministério venezuelano, os tripulantes não responderam às tentativas de comunicação feitas pelas Forças Armadas, o que levou ao abate. O avião estava com falso registro venezuelano, afirmou o governo.


Família de Klender Hideo não consegue contato
com ele há dias
(Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)Sem resposta
Em Manaus, familiares tentam saber o paradeiro dos jovens em meio a informações desencontradas. "O documento e a bolsa [encontrados] são dele [Klender]. Não temos a certeza de que ele morreu, porque alguns sites venezuelanos dizem que o corpo não foi encontrado, outros veículos [de comunicação] dizem que o corpo dele foi carbonizado", afirmou João Marcos.

"Também disseram que o documento foi encontrado no bolso dele, mas como o documento não está queimado se o corpo foi carbonizado? A droga também estava intacta. Dizem que morreram, mas não mostraram os corpos. A gente está com esperança, acreditando em um milagre", disse o tio de Klender.

Sem notícias do filho, a mãe de Klender está debilitada, segundo o tio. "A família quer ver o corpo dele. A mãe dele está muito mal, não quer comer. Ontem [quarta-feira], ela teve alucinações. Está difícil", afirmou João Marcos.

O pai e o padrasto de Klender viajaram à Venezuela na quinta-feira (28). Na sexta (29), foram até Valência, cidade para onde os restos mortais das duas pessoas encontradas junto ao avião foram encaminhados.
G1

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