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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


Atirador mata 26 e morre em escola infantil em Connecticut, nos EUA
Tiroteio matou 20 crianças e 6 adultos, além do atirador, em Newtown.
Ele matou a mãe, que é professora no local; outra morte é investigada
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Do G1, com agências internacionais
Um tiroteio em uma escola fundamental deixou pelo menos 27 mortos, 20 deles crianças, nesta sexta-feira (14), na pequena cidade de Newtown, no estado americano de Connecticut. Outra pessoa adulta morreu em uma casa na cidade, em um incidente relacionado com o crime.
Morreram 18 crianças no local, e outras duas num hospital. Seis adultos também morreram, além do próprio atirador.
Não havia confirmação da identidade. A polícia ainda estava identificando o cadáver.
Entre os mortos na escola, estava a própria mãe do atirador, uma mulher de 52 anos, que era professora e seria o alvo principal dele.
O atirador também teria matado outra pessoa, em uma casa em Newtown, que, segundo a imprensa americana, seria seu pai. Essa informação ainda está sendo investigada, segundo a polícia.
Inicialmente, a imprensa americana identificou o atirador, que morreu no local, como Ryan Lanza, de 24 anos. Depois, órgãos retificaram a informação: o morto seria Adam Lanza, de 20 anos.
Ryan, seu irmão, estaria vivo e teria prestado depoimento em Nova Jersey. Adam teria usado os documentos de Ryan durante a ação.
A chamada de emergência para a ocorrência ocorreu às 9h41 locais, segundo a polícia local.
Segundo testemunhas, o atirador entrou na escola e matou a mãe, em uma sala de aula de pré-escola. Depois, atirou contra os alunos, saiu, e atirou nos adultos, antes de morrer.
Durante o ataque, o atirador levava quatro armas e um colete à prova de balas, segundo a polícia.
Testemunhas disseram que ele estava mascarado.
Ainda não se sabe quem teria disparado o tiro que o matou. Segundo o "New York Times", ele se matou antes da chegada da polícia.
Entre os adultos mortos, estariam o diretor e a psicóloga da escola.
Crianças entre 5 e 10 anos
O ataque é um dos mais graves ocorridos em escolas nos Estados Unidos. O número de vítimas é o segundo maior em ataques do gênero, só ficando atrás do massacre de 2007 na universidade Virginia Tech, que deixou 32 mortos.
O tiroteio desta sexta ocorreu na escola Sandy Hook, que tem cerca de 600 alunos com idades variando entre 5 e 10 anos. Há alunos brasileiros matriculados na escola, segundo o "Jornal Nacional".
Newtown é uma cidade de cerca de 27.500 habitantes, subúrbio da capital estadual, Hartford, e situada 128 quilômetros a nordeste de Nova York.
Foto de jornal local mostra crianças sendo retiradas da escola em Newtown, Connecticuc, em que ocorreu o tiroteio nesta sexta-feira (14) (Foto: AP)
Foto de jornal local mostra crianças sendo retiradas da escola em Newtown, Connecticuc, em que ocorreu o tiroteio nesta sexta-feira (14) (Foto: AP)
'Horrendo'
Uma foto do local, feita pelo jornal "Newtown Bee" pouco após o incidente, mostrou uma fileira de crianças assustadas sendo retiradas do local pela polícia, indo para lugar seguro.
Imagens de TV mostraram a polícia e ambulâncias no local, e pais correndo em direção a escola.
"Foi horrendo", disse Branda Lebinski, mãe de uma aluna. "Todo mundo estava histérico, pais, alunos. Havia crianças saindo da escola sangrando. Eu não sei se eles foram baleados, mas eles estavam sangrando."
2012 violento nos EUA
Os Estados Unidos já tiveram uma série de tiroteios em locais públicos este ano.
Mais recentemente, um atirador abriu fogo em um shopping center do Oregon, matando duas pessoas, e depois se suicidou, na terça-feira.
O pior ataque ocorreu em julho em uma sessão da meia-noite de um filme da série "Batman", em Aurora, no Colorado, que matou 12 pessoas.
No mês passado, o atirador Jared Loughner foi condenado à prisão perpétua por matar seis pessoas em Tucson, Arizona, em janeiro de 2011 em um ataque alvejando a congressista Gabrielle Giffords, que foi baleada na cabeça a queima-roupa, mas sobreviveu.

Tiroteios com mortos são frequentes em locais públicos no país e, geralmente, terminam com o atirador sendo baleado ou se suicidando.
Contudo, apesar das tragédias, o apoio a leis mais duras sobre o porte de armas divide opiniões, com muitos americanos se opondo às restrições ao que eles consideram ser um direito constitucional para manter armas de fogo potentes em casa.

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