Não é a primeira vez, no entanto, que al-Qaduli é dado como morto
O secretário da Defesa norte-americano Ash Carter anunciou esta sexta-feira que as forças dos EUA mataram esta semana "alguns terroristas chave" do grupo Estado Islâmico, incluindo o "número dois" e responsável pelas Finanças, al-Qaduli, "um terrorista bem conhecido", que já trabalhou sob o comando de al-Zarqawi na Al-Qaeda no Iraque.
"Estamos a eliminar sistematicamente o gabinete (governo) do ISIS", disse Ash Carter, em conferência de imprensa no Pentágono. "Há alguns meses, eu disse que ia atacar a infraestrutura do Estado Islâmico, primeiro atacando os locais de armazenamento de dinheiro, e agora vamos atacar a capacidade de gerir as suas finanças", disse o responsável, considerando que "isso irá afetar a capacidade de pagamento e a contratação de recrutas".
"A remoção deste líder do ISIS vai prejudicar a capacidade do grupo de conduzir operações dentro e fora da Síria e do Iraque", disse Carter sobre a morte de Abd ar-Rahman Mustafa al-Qaduli, a quem se referiu pelo nome Haji Imam.
Al-Qaduli terá sido morto num ataque aéreo das forças norte-americanas. Não é a primeira vez, no entanto, que al-Qaduli é dado como morto.
Segundo as fontes de segurça do Iraque e dos Estados Unidos, al-Qadouli nasceu em Mosul e estava no Afeganistão desde o final de 1990. Juntou-se à Al-Qaeda em 2004, e tornou-se "número dois" do líder da Al-Qaeda no Iraque, Abu Musab al-Zarqawi, que morreu em 2006 num ataque dos EUA. Foi então preso e, depois da sua libertação, em 2012, juntou-se ao Estado Islâmico na Síria.
O Ministério da Justiça dos Estados Unidos tinha oferecido até 7 milhões de dólares por informações que levassem à sua captura.
Com Lusa
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